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os monstros são nossos amigos

apontamentos para monstroário, por constantino corbain 

30.10.05


xxiii. um dia acorda-se com a sensação de game over. não é tarde, é já depois. depois de um monstro, íntimo veneno, ter caminhado demoradamente pelos domínios do corpo e nele se ter alojado para não mais ser resgatado.

pj harvey, “the slow drug”, in uh huh her, 2004.

referência

23.10.05


xxii. a vida, como autenticamente é, acontece à noite, todas as noites, quando os anjos acordados, monstros solenes, com o bater frenético das suas asas, desenham a temperatura que faz arrefecer a cidade.

interpol, “say hello to the angels”, in turn on the bright lights, 2002.

referência

2.10.05


xxi. na véspera do fim do mundo, vêem-se espectros incandescentes a ensaiar coreografias de incêndio. é o último sinal de simpatia dos monstros. depois é a febre.

belle chase hotel, “paganini’s fire”, in la toilette des étoiles, 2000.

referência

2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).