<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d12112923\x26blogName\x3dos+monstros+s%C3%A3o+nossos+amigos\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://os-monstros-sao-nossos-amigos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://os-monstros-sao-nossos-amigos.blogspot.com/\x26vt\x3d-9205242770360447283', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
os monstros são nossos amigos

apontamentos para monstroário, por constantino corbain 

21.3.10


cl. a paisagem é ardente, o incêndio das culpas e das falhas, junto também as labaredas de todas as inocências. na verdade é um verão como outro qualquer, do nosso contentamento ou do nosso descontentamento - sem escolha -, as mesmas almas, os mesmos corpos, as mesmas almas e os mesmos corpos aí. apenas o lugar e o combustível são diferentes, não necessariamente estranhos, chamam-se alienação e nós somos também aí, conseguimos ser também aí. o inferno é o nosso recreio, não é o nosso cárcere. o que arde?, nós, somos nós que ardemos, porque o que é quem.

grooms, “acid king of hell (guitar feelings)”, in rejoicer, death by audio records, 2009.

referência

7.3.10


cxlix. o inferno é uma promessa infantil e juvenil, o temor proposto como morada. depois crescemos e o inferno permanece o lugar que ansiamos e rejeitamos, gerindo nós como podemos a ânsia e a rejeição, num acordo entre proximidade e distância que não é possível resolver porque, por sermos por condição irrenunciável, somos justamente o alvará do lugar em que ardemos, carne e espírito, e somos simultaneamente esse lugar e nesse lugar.

tegan and sara, “hell”, in sainthood, sire records, 2009.

referência


ano vi

referência

2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).