<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d12112923\x26blogName\x3dos+monstros+s%C3%A3o+nossos+amigos\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://os-monstros-sao-nossos-amigos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://os-monstros-sao-nossos-amigos.blogspot.com/\x26vt\x3d-9205242770360447283', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
os monstros são nossos amigos

apontamentos para monstroário, por constantino corbain 

22.3.09


cxxii. há quem creia que o mal chega depois, proveniente de fora, vindo dos monstros. ou seja, há quem creia que o corpo de cada um de nós é originalmente um poço do bem e que, através de um agente perverso, o mal infiltra-se como infecção na nossa carne, colonizando-a e interrompendo o seu programa benfazejo. como ilusão arrasta ilusão, quem crê assim crê também no exorcismo como dispositivo para a resolução do mal, por via da erradicação do agente maléfico. mas quem crê assim engana-se, claro está, porque, quaisquer que sejam, as orações são adorno e conforto da malícia da condição humana, não são motivo de redenção da sua banalidade ou da sua identidade.

brian eno & david byrne, “the jezebel spirit”, in my life in the bush of ghosts, sire records, 1981.

referência

8.3.09


cxxi. o que faz alguém ser mau?, o aspecto e a maldade, não o espectro de qualquer monstro que eventualmente ronde tal alguém. e é assim independentemente de quem seja e o que faça quem partilha o sangue com esse mesmo alguém, irmão ou irmã. porque no mal não há irmandade ou sororidade, há motivo.

the beatles, “mean mr. mustard”, in abbey road, apple records, 1969.

referência

3.3.09

ano v

referência

2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).