<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d12112923\x26blogName\x3dos+monstros+s%C3%A3o+nossos+amigos\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://os-monstros-sao-nossos-amigos.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://os-monstros-sao-nossos-amigos.blogspot.com/\x26vt\x3d-9205242770360447283', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
os monstros são nossos amigos

apontamentos para monstroário, por constantino corbain 

17.4.11


clxxx. a afeição é o produto de um exercício de casting em que participam traficantes emocionais. trata-se de um combate orientado mais pelo e para o corpo do que pelo e para o espírito, combate de corrupção fácil e monstro certo. elas e eles, mortais, são assim, apartamento e movimento, ligação e golpe, dobra e catarse, sofrimento sempre, como estranheza que se entranha e constitui íntima no intervalo dos pares e dos ímpares. não há salvação. que se preservem os amigos.

adam green, “goblin”, in minor love, rough trade records, 2010.

referência

10.4.11


clxxix. o que caracteriza a monstruosidade é a raridade. o que significa que, como cada um de nós, qualquer monstro tende à solidão, condição de não ser comum, sendo por si.

kid congo & the pink monkey birds, “rare as the yeti”, in dracula boots, in the red recordings, 2009.

referência

3.4.11


clxxviii. o festim, a fronteira, o fígado. a tragédia é permanente, o tempo parado que existia continua a existir. a humanidade está falida, falida no corpo, o sofrimento e o desespero correspondentes persistem. não há motivo para a ausência. as férias dos monstros acontecem apenas em sonhos.

kira kira, “gremlin holiday”, in our map to the monster olympics, smekkleysa sm, 2008.

referência

2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).