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os monstros são nossos amigos

apontamentos para monstroário, por constantino corbain 

29.11.09


cxli. a sustentação pelo corpo é quanto qualquer monstro necessita de cada um de nós. não é uma necessidade existencial, é uma necessidade canibal, de consequência e para consequência da alma, pela qual nunca chegamos a ser apenas e autenticamente quem somos.

throw me the statue, “cannibal rays”, in creaturesque, secretly canadian, 2009.

referência

15.11.09


cxl. qualquer fantasma permanece estranho até ao momento do reconhecimento. o reconhecimento é o reflexo fatal, a identidade que se encontra consigo, devolução que implica uma presença desdobrada, duas entidades no mesmo corpo. que parte é mais falsa ou mais verdadeira?, não se sabe. o jogo da identidade é assim, de fusão. o espectro é a unidade de alguém e dos fantasmas que compõem a integridade desse alguém. em tais circunstâncias, não é um chapéu que faz ou há-de fazer a diferença.

the go-betweens, “the ghost and the black hat”, in liberty belle and the black diamond express, beggars banquet, 1986.

referência

1.11.09


cxxxix. na geografia do assombro, os espíritos estão de um lado, os fantasmas estão de outro. o fosso que os separa é largo, maior do que o mundo, porém não é tão monumental que não possa ser medido. em rigor, a largura do fosso corresponde à distância entre o que é assento mortal e o que é manifestação onírica. como é óbvio, não é distância que mantenha os fantasmas além ou em contradição connosco.

guided by voices, “ghost of a different dream”, in under the bushes under the stars, matador records, 1996.

referência

2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).