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os monstros são nossos amigos

apontamentos para monstroário, por constantino corbain 

28.12.08


cxiv. enquanto confirmação do que é expectável e porque é o que é, a normalidade constitui-se tanto evidência quanto conformação. a necessidade de explicação surge quando a normalidade é perturbada - hipótese desconfortável - ou interrompida - hipótese drástica. sendo interrompida, a normalidade transforma-se em enigma. os roteiros cognitivos e morais tornam-se ineficazes. justamente por isto, porque não há explicação para a suspensão da normalidade, é suscitado um processo de averiguação das culpas. alguém tem que ser culpado. abre uma época venatória extraordinária, acendem-se fogueiras. batida aos outros é o nome de muitos episódios da nossa história.

bloc party, “hunting for witches”, in a weekend in the city, wichita recordings, 2007.

referência

14.12.08


cxii. porque o desejo é um dispositivo de aspiração e ascensão, aquilo que é desejado é maior do que a condição de quem deseja. neste sentido desejar é mais do que esperar a constituição da diferença, é almejar a maioridade. pelo que, se o desejo orienta para a transformação própria, em muitas circunstâncias o corpo e o sangue de quem deseja não são suficientes para garantir aquilo que é desejado, o crescimento. nesta eventualidade, como os monstros, as bruxas ajudam ou assistem.

liars, “broken witch”, in they were wrong, so we drowned, mute records, 2004.

referência

2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).