5.2.06
xxxi. os monstros, todos os monstros, são um dispositivo de espanto. albergam-se tanto nos corpos dormentes quanto nos corpos despertos, conquistam-nos e emprestam-lhes fulgor. e, assim, por constituírem uma diferença para a qual apenas há incredulidade, os monstros são também o horto da loucura que vivifica e liberta os corpos da sua condição.
poesie noire, “gardens of insanity”, in tales of doom, 1987.
2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).