26.3.06
xxxvi. num modo diferente de ser anjo da guarda, há monstros, ocultos, que nos vigiam e confortam com a sua ausência, deixando apenas presente o demónio que somos, sem nos permitir saber o seu paradeiro.
those legendary shack shakers, “where’s the devil... when we need him?”, in believe, yep roc records, 2004.
19.3.06
xxxv. às vezes somos incrédulos. por isso, entramos na casa do diabo e aguardamos a sua revelação. a espera, porém, demora, eterniza-se. porque ele apenas se mostra quando (nos) olhamos (a)o espelho.
sufjan stevens, “in the devil’s territory”, in seven swans, sounds familyre, 2004.
5.3.06
xxxiv. há monstros que são criaturas bucólicas. são os que jogam os ventos, os que jogam os enganos e nos ensinam a maior das suas competências: o incêndio e, antes, o testemunho desde o rastilho.
devendra banhart, “cosmos and demos”, in oh me, oh my... the way the day goes by the sun is setting dogs are dreaming lovesongs of the christmas spirit, young god records, 2002.
2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).