16.4.06
xxxviii. os monstros são criaturas de susto, não são para abraçar ou colher nos braços como se fossem um animal de estimação. mas há monstros, monstros pequenos, monstrinhos, que, em segredo, choram e rogam a alguém superior, à maior e mais divina das monstruosidades ou ao seu filho unigénito, que os livre da misericórdia alheia e da simpatia com que, porque falhados, são olhados pelos outros.
morrissey, “november spawned a monster”, in bona drag, reprise / wea, 1990.
2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).