28.5.06
xliii. ocasionalmente existe-nos dentro uma sombra que, como um sopro suspenso em perseguição, ocupa todo o espaço e transforma o que remanesce em penumbra. essa sombra altera-nos os regimes da fome e do sono, afecta-nos todos os sentidos, sobretudo a visão. porque essa sombra é o monstro, em fantasma, a que, à falta de rótulo mais exacto, se chama amor.
the white stripes, “little ghost”, in get behind me satan, xl, 2005.
2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).