27.5.07
lxvii. somo-nos estranhos. por isso olhamos para nós em busca da própria fronteira, do limite, o mesmo que nós, a partir do qual somos capazes de nos (re)conhecer. quem somos?, que rosto?, que mãos?, que pés?, que corpo inteiro?... e sucedem-se as interrogações diante do espectro com que nos controntamos por dentro e fora de nós, como se fôssemos simultaneamente o fantasma, a voz e a lei que, porque somos, nos faz a identidade.
patrick wolf, “ghost song”, in wind in the wires, tomlab, 2005.
2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).