21.10.07
lxxix. puros de pureza, como anjos, os monstros vêm-nos ao corpo, dobrando a face como janus, fazendo o amargo e o doce que nos acontecem na boca, concedendo a loucura e a razão de que somos capazes.
modest mouse, “3 inch horses, two faced monsters”, in everywhere and his nasty parlour tricks, sony music, 2001.
14.10.07
lxxviii. os monstros escondem-se onde os guardamos, em locais íntimo e recônditos, a cave, o sótão, a gaveta da mesa de cabeceira, debaixo da cama, o guarda-roupa, a noite, a madrugada, mas regressam sempre pela mesma via, o nosso corpo, o corpo em que necessariamente são.
gnarls barkley, “the boogie monster”, in st. elsewhere, downtown records, 2006.
ao programa centésimo.
7.10.07
lxxvii. porque são nossos amigos, acompanhemos os monstros na sua procissão.
bobby ‘boris’ pickett, “monster mash”, in monster mash, polygram records, 1962.
2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).