18.1.09
cxvi. dos feitiços às feitiçarias vai a superstição, vai pela humanidade, não pela monstruosidade. bem, superstição? ou persuasão?, ninguém sabe, sabe-se apenas pelo que vai. que é também pelo que permanece.
thurston moore, “wondeful witches”, in trees outside the academy, ecstatic peace!, 2007.
4.1.09
cxv. antigamente cria-se que o bem distinguia-se e destacava-se do mal e que eram em tais distinção e destaque que os monstros jogavam a sua identidade. ia-se à bruxa por causa disto. dessas ocasiões vieram-nos os feitiços e as feitiçarias e tudo começou a ficar misturado, nós e os monstros, os monstros e nós. do que resultou que, para além de continuarmos a perder, passámos a ganhar o mesmo, porém em transe e a acreditar em vassouras voadoras.
flashguns, “good witch/bad witch”, in mad dogs and englishmen, 2007.
2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).