19.4.09
cxxiv. o mal cresce nas modalidades violentas em que se constitui. uma de tais modalidades é a possessão por amor, o amor que, na ânsia do império e de merecer a submissão a si, convoca a intenção do sangue e paga os beijos a preço de ciúme. este é o mal da aliança, o mal íntimo e próximo, o primeiro, sem monstros à vista.
the stone roses, “bye bye badman”, in the stone roses, silvertone records, 1989.
5.4.09
cxxiii. a sensação de haver tempo para corrigir os erros, a sensação de haver sempre depois para ser melhor, é um dos sintomas perfeitos do mal. porque, mais do que pela compreensão dos monstros, é pela demora de si que alguém simultaneamente se transforma e se conforma consigo, de modo a consumar-se para o que é, a emancipação, a maldade.
the triffids, “when a man turns bad”, in born sandy devotional (remastered edition), mushroom records/domino recording company, 1986/2006.
2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).