17.5.09
cxxvi. a metamorfose emerge necessariamente da identidade. a transmutação é o contrato entre a identidade e a alteridade, enquanto esta a instalar-se naquela, processo portanto. da fusão de alguém consigo decorrem hipóteses várias, entre as quais a do monstro. como se outra parte estivesse à espera de apelo, de sinal, para sair do núcleo de humanidade que há em cada um de nós. como se a revelação da monstruosidade fosse uma consequência do apuramento da pureza de cada um de nós.
einstürzende neubauten, “feurio!”, in haus der lüge, freibank / some bizarre records, 1989.
2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).