18.4.10
clii. a pergunta - que motivo? - é mais vital do que política. a resposta - o motim - é ontológica, assalta e constitui o fundamento. começa assim a perturbação, a identidade. continuamos a ser o que somos, sendo cada um perseguido por si e quem é. eu, tu, ele, eles, nós, a equação do desassossego é através de todas as pessoas possíveis. viver é também aprender isto, a revolta a renascer e a remanescer, sem fim, justamente porque somos quem somos, justamente porque cada um é quem é.
the sounds, “riot”, in living in america, new line records, 2003.
4.4.10
cli. a identidade faz cada um a agitação e o exorcista de si. a sublevação é uma condição interior, de corpo, que vem do fundo e do contraste, que não migra, que não se transfere ou expulsa, que, no limite, não se domina.
thea gilmore, “my own private riot”, in the lipstick conspiracies, naim audio, 2000.
2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).