22.8.10
clxii. são tantas as perseguições, tantos os passos que passam para a invisibilidade do corpo que não há lugar onde esperar a confirmação da paixão, a perda própria, porque esse lugar é a carne de quem espera, justamente porque quem espera arrasta-se e projecta-se para aí. a manobra é ambígua?, é, é como o diabo. motivo mais do que suficiente para que ninguém renuncie à sua assinatura, ao seu sangue.
samuel úria, “o diabo”, in nem lhe tocava, florcaveira, 2009.
2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).