22.3.15
ccci. a forma do sangue é nenhuma, o que, com ou sem derrame, permite uma espécie de transcendência. nas formas e metamorfoses que admite e possibilita, o sangue é o prolongamento das possibilidades e das oportunidades: a separação antes da fusão, a fusão como superação, anulação, por apropriação e assimilação, da separação, o mesmo sangue diferente e combinado na diferença mais do que o sangue único.
the dead science, “blood tuning”, in frost giant, absolutely kosher records, 2006.
8.3.15
ccc. motivo de princípio e de fim, o sangue proporciona tanto possibilidades quanto, além delas, oportunidades. de entre estas, destaque-se o litígio primordial entre os sangues e as relações que se estabelecem com eles. se há quem aspire apenas ao sangue próprio, há quem aspire também ao sangue alheio. parte significativa daquilo a que se convencionou chamar sociedade estriba-se sobre este (des)encontro.
dirty pretty things, “blood thirty bastards”, in waterloo to anywhere, vertigo records, 2006.
ano xi
2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).