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os monstros são nossos amigos

apontamentos para monstroário, por constantino corbain 

24.5.09


cxxvii. qualquer um de nós é meia espera e meia procura de si. daí que, feita parte demora e parte corrida, a vida não termine sem a hipótese de encontrar o monstro que, monstrum in fronte, monstrum in animo, aguarda por quem o procura, de modo a que, encontrando-se quem o procura, seja encontrado como destino, não como promessa.

pj harvey, “meet ze monsta”, in to bring you my love, island records, 1995.

referência

17.5.09


cxxvi. a metamorfose emerge necessariamente da identidade. a transmutação é o contrato entre a identidade e a alteridade, enquanto esta a instalar-se naquela, processo portanto. da fusão de alguém consigo decorrem hipóteses várias, entre as quais a do monstro. como se outra parte estivesse à espera de apelo, de sinal, para sair do núcleo de humanidade que há em cada um de nós. como se a revelação da monstruosidade fosse uma consequência do apuramento da pureza de cada um de nós.

einstürzende neubauten, “feurio!”, in haus der lüge, freibank / some bizarre records, 1989.

referência

3.5.09


cxxv. mal por mal, antes o ódio, a força do rancor capaz de arrancar corações e de magoar almas, do que a renúncia ao bem do tédio, a desistência pela continuação falida, a cedência ao espectro da normalidade. porque, mal por mal, os monstros são assistentes do que acontece e do que pode acontecer.

mão morta, “destilo ódio”, in corações felpudos, fungui, 1990.

referência

2005/2022 - constantino corbain (alguém por © sérgio faria).